segunda-feira, maio 3

Papel.

Senti vontade de escrever no papel, escrever do jeito que eu escrevia quando era mais nova e idealizava coisas perfeitas, quando eu sonhava que eu ia viver tudo o que havia escrito um dia.
Pegar a caneta, a folha em branco, ter que pensar antes de riscar o papel, ter que imaginar calmamente, não escutar o barulho das teclas do computador, ficar no silencio, parar, respirar, pensar mais um pouco.
Vou tentar, ver se consigo, ver se ainda sei ser aquela menina empenhada de dedinhos marcados de azul e preto.

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